sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ignorância

Violência, destruição, estrupo, religiões contrárias, opções sexuais contrarias, acidentes, roubos, terrorismo, catástrofes, guerras.

Aprendemos a não enfrentar essas (e muitas outras) coisas...
Afinal, não precisamos...
Pra resolver basta mudar de canal

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Antes, durante e depois dos filmes...

Temos nossa vida, dificuldades e felicidades, trabalhos e diversão, tudo que consideramos normal para uma vida seja ela como for.
Acostumamos a viver no mundo que vivemos, seja ele qual for, com qualquer que sejam os seres deste mundo.
Vivemos por anos desta forma e, um dia, acontece uma coisa que faz misteriosamente coisas novas acontecerem.
Não somos acostumados a ver estas coisas novas, estamos acostumados a um mundo simples e dentro do que conseguimos imaginar.
Este novo acontecimento muda a vida de muitas pessoas, faz muitos tabus serem quebrados, causa destruição, constrói coisas novas.
Depois que tudo isto acontece misteriosamente passamos a viver em um mundo quase igual o que era antigamente: um mundo simples e que não terá nada de novo até que outro acontecimento chegue.

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É estranho parar pra pensar nisso mas os personagens de um filme estão muito bem obrigado, até que alguém começa a mexer na historia deles... Se pensarmos que nossos pensamentos estão vivos é como se na cabeça do diretor todo aquele mundo já existisse, toda a politica, os seres, a economia, tudo. E como ele se considera o Deus deste mundo que sua cabeça criou, ele se vê no direito de colocar seu dedo e mudar alguma coisa.
Parece um pensamento louco, talvez até seja, mas não seria melhor pros personagens simplesmente não terem um dedo de alguém de fora?
Sei lá, ás vezes me vem coisas completamente sem sentido na cabeça e eu escrevo...
Talvez eu nem deveria ter escrito isso...
Será que meus personagens querem que eu mexa na vida que eles tem? Afinal eles tem livre arbítrio...

Sei que ninguém vai entender a ironia que coloquei aqui mas tudo bem.

domingo, 21 de agosto de 2011

Intenções


20 anos, faculdade, colegas, amigos, desejos...
Dislexia, vergonha, risos, preconceito...
Alegria, festas, bebida, mais desejos...
Convivência, amizade, intimidade, beijo...
Apaixonite, apaixonado, iludido, arrasado...
Vergonha, risos, solidão...
Desconhecida, amiga, companheira...
Amizade, amor, silêncio...
Convivência, intenções...
Mas desta vez
Prevaleceu o silêncio.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tempo


Palavrinha mágica essa não?
Tempo...
Parece tão simples, parece tão complexo... Todo mundo diz que precisa de mais mas será mesmo?
Todos dizem que não dá tempo de fazer nada e que sempre fica cansado(a) de tanta correria...
Mas eu rio disso sabe... Sempre rio...
Mais tempo acarretaria mais tempo pra trabalhar e como o ser humano é burro não teria a capacidade de aproveitar esse simbólico tempo adicional pra descansar...
O problema não está no tempo e sim na ganância.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dupla personalidade?

Por que os poetas tentam se esconder atrás de suas palavras?
Por que a poesia muitas vezes é usada pelo poeta para fugir de suas dores pessoais?
Por que a poesia muitas vezes não demonstra a verdadeira situação de quem escreve, e sim como ele gostaria de estar?

Porque a poesia funciona como um desabafo.
Talvez seja essa mesma a sua função.
Não existem teorias capazes de descrever o motivo de uma poesia, cada poeta tem seu motivo.
Tentar descrever um motivo pessoal em livros é impossível e ainda existem pessoas que perdem seu tempo tentando.

Já pensaram que o culpado pode ser o que está inocentando?
Aquele santinho lá em cima pode ser o que atirou o álcool e o fogo.
Não adianta ficar olhando pro óbvio procurando respostas.
Talvez é o inesperado que te responderá.

Pare de se simplificar.
Pare de simplificar seus pensamentos.
Nós não somos simples.
Não fomos criados para nos entendermos.
Não adianta entender como o outro é e esquecer de procurar quem você é.
E não vai ser em livros que você achará isso.

E tudo que criarmos nos abraçará.
Nos acolherá.
Ou nos abaterá.
Pois quem cria é que define o objetivo desta criação.
Não crie outro eu pra você pois será este outro eu que começará a te modificar.
E você pode passar a ser a criação.

Poder de persuasão ninguém tem.
Isso é uma grande ilusão.
O problema (se é que é um problema) está no persuadido.
Ele que se deixou levar por aquelas palavras.
Pare de culpar os outros e perceba que o fraco pode ser você.

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Ps.: a intenção não era sair 'em forma de poema' mas foi como a coisa desenvolveu...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Enquanto isso...

...no fundo do mar, a colônia sereia trabalhava como um dia normal. Afinal, não é porque eles são seres mitológicos que eles tem que viver aventuras todos os dias...
Mas o jovem Bob, da família Baiacu (sobrenome bem comum por aqui), queria porque queria ser uma lenda entre eles... Ele já era uma lenda, afinal ele era um garoto-peixe, mas ele não se contentava com isso, queria ter uma vida como nos livros dos humanos: cheia de perigos, desafios e monstros do mar.
Só tinha um pequeno problema... Ele não tinha habilidade com nada...
Ele tinha um esconderijo nas pedras do lado de fora da cidade. Uma vez entrou um tubarão lá dentro e ele não quis pedir ajuda, afinal era a grande chance da vida dele de fazer algo surpreendente.
Ele se fantasiou de humano, achou um tridente e foi.
Chegando lá o tubarão estava dormindo e havia quebrado grande parte das coisas dele.
Bob entrou vagarosamente, colocou almas armadilhas espinhosas por todos os lados e jogou com força o tridente no tubarão, que acordou muito assustado e saiu batendo em todo lado.
Trombou no Bob e o jogou com força para uma parede. A máscara que Bob estava usando quebrou e acabou o machucando seriamente. Ele acabou ficando cego.
Depois do acontecido ele passou a ficar mais deprimido mas ainda e pensava: "Agora eu já tenho uma grande história para contar para os meus netos. Afinal não é todo dia que se sobrevive a um ataque de tubarão."
Seus pais compraram e treinaram um peixe-cachorro para ser seu guia, afinal um menino tão imperativo nunca conseguiria depender dos outros.
Agora ele se prepara para uma nova aventura. Já que não encherga nada mesmo irá ao lugar mais temido por todos: o fundo do oceano.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Espelhos

Um simples passo
Se tranforma em milhares de passos
Não menos simples
Mas mais fascinantes

Às vezes esperamos nos ver
Às vezes esperamos nos ver diferentes do que somos
E às vezes não esperamos ver nada de mais

Eles nos falam como estamos
Mas eles não falam
Nós que inventamos suas palavras
Que na verdade é apenas o que pensamos de nós mesmos

Nem sempre duas pessoas vêem a mesma coisa
Elas vêem nada mais do que vêem através dos olhos
Mas parece que olhando no cristal tudo fica mais bonito ou mais feio
Depende apenas do que elas querem ver.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Desabafo

Crianças são criaturas interessantes não?
Como conseguem ignorar o mundo a sua volta com tanta facilidade?
Confesso que as invejo muito...

Tudo que eu queria era conseguir ficar um segundo sem ouvir o mundo a minha volta.
Fones de ouvido? Só servem para aumentar as vozes na minha cabeça...
Às vezes penso que não queria ouvir como eu ouço... Acho que existem coisas que foram feitas para não serem ouvidas.

Quantas vezes já me aconteceu de alguém ser gentil comigo e eu a ouvir pensando que nem queria ter chegado perto de mim. O que posso fazer? Ficar calado... Aguentar os insultos da mente dos outros como se não os tivesse ouvido porque afinal de contas EU NÃO DEVIA OUVIR.

A irmã de Flávia tem um dom parecido com o meu, mas o dela só funciona com animais. Não sabemos se ela os ouve, mas eles a ouvem e na grande maioria das vezes a obedecem. Com certeza vai ser considerada louca quando maior. Tem sorte por ser criança.

Flávia muitas vezes já brigou comigo por dizer que não queria ter este dom. É fácil pra ela falar, ela controla os 'poderes' dela como bem entender...

A parte boa de tudo é que posso ajudar as pessoas com o que elas precisam ouvir, afinal elas nem precisam se confessar pra mim que já sei seus problemas. Já me decidi, quando terminar a escola vou juntar um pouco de dinheiro e vou viajar para conversar com as pessoas. Serei uma espécie de psicólogo mas melhor, afinal não é todo dia que se acha um psicólogo que lê pensamentos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nuvens

Estava deitada na grama da fazenda olhando as nuvens.
Estava um dia lindo, poucas nuvens no céu, mas o suficiente pra perder horas olhando-as.
Avistou uma em forma de cavalo. Deu um sopro e ele saiu galopando pelos céus até sumir no horizonte.
Aquilo era realmente divertido, dar vida às nuvens usando o vento era fácil pra ela, dificil era controlar a vontade e não fazer isso na frente de outras pessoas.
Ela sabia que isso espantaria muita gente...
Apenas um amigo sabia, os dois sempre foram da mesma sala e ele também fazia coisas incríveis. Não como ela mas de outro tipo. Ele conseguia implantar ideias na cabeça dos outros. Coisas simples mas que sempre os ajudavam muito. Principalmente quando se juntavam e pregavam peças nos colegas de sala ou nos professores.

Viu uma nuvem em formato de tartaruga e outra em formato de homem. As duas iam uma contra a outra e a tartaruga estava diminuindo de tamanho e o homem aumentando.
Ela ouviu sua irmãzinha gritando com o gato que havia subido na árvore. Era um mangueira grande e o gato estava escorregando de um dos galhos mais altos.
A menininha gritava pro gato subir mas ele não conseguia.
O gato teve sorte pois nossa maga chegou bem a tempo e amorteceu sua queda com uma lufada de vento...
Sua irmãzinha pegou e abraçou o gato e saiu pulando com ele: "Esse é meu gato, super esperto e forte, e eu preocupada achando que você ia se machucar"

Voltou a olhar para cima e o homem havia sumido e sobrado apenas um pouco da tartaruga...

Ela não gostava de pensar assim... Não queria que tivéssemos que escolher entre nós e os outros (sejam eles animais ou humanos).
Queria mesmo era que todos vivessem em harmonia.
Seria muito difícil? Não importa... Mas era o que ela acreditava. E ela lutaria por isso.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pedro

Quando criança tinha uma imaginação incrível.
Era surpreendente como uma simples chuva fazia-o perder horas e horas brincando de tudo que se podia imaginar. Desde pequeno percebemos que ele não era uma criança normal.
Ele fazia coisas que ninguém mais conseguia fazer. No começo foi meio assustador mas nos acostumamos e ele também foi aprendendo a controlar. Passou a ser divertido.
Escreveu historias e historias ainda quando criança. Parecia um escritor de verdade. Criava lendas em questão de minutos.
Suas ideias, que já eram renovadoras, tomaram mais força com a adolescência.
Ele queria viajar. Queria falar pras pessoas sobre o que pensava.
Fez uma poesia chamada "A magia como ela é" e tentava explicá-la a quem gostava de ouvi-lo
Encontrou muitos e muitos desafios. Mudou algumas coisas aqui ou ali mas viu que seria mais complicado do que imaginava...
Depois de um tempo decidiu que queria ter uma vida normal. Já bastava ser chamado de louco!
Alugou um apartamento.
Conseguiu emprego em um escritório grande.
Acabou atropelando um cachorro sem querer e o pegou para cuidar. Pois o nome de Totó.
Escreveu um poema chamado "O futuro" que falava justamente como ele estava naquele momento.
Sem sonhos.
Resolveu procurar pessoas como ele (com a faísca da magia) para tirarem um grande ditador de sua cidade...
Encontrou-os e venceram a batalha.

Percebeu que era inútil lutar contra a magia.
Ela estava dentro dele. Sempre esteve. Isso o fazia especial e ele estava desperdiçando aquela chance de SER especial...
Aprendeu que não conseguiria mudar o mundo.

Não sozinho.

Qual a verdade?

Ele era um mago. Andava o mundo procurando uma maneira de muda-lo. Mudou coisas aqui ou ali mas viu que nunca ia conseguir mudar tudo como queria. Então parou e resolveu casar, ter filhos e virou judeu. Seu grimório ele despedaçou, quebrou as poções, tirou todos os vestígios da magia de sua vida. Exceto de sua mente claro. Viveu assim por anos e anos. Uma vida simples e sem sonhos, já que estava tentando apagar a faísca renovadora da magia.

Onde ele vivia passou a reinar uma nova era. Uma era onde pessoas como ele não tinham vez... Uma era de perseguição a suas crenças e um homem com bigodinho começou a mata-los...
"Temos que limpar nosso Estado desses sangues-sujos" pregava o homem de bigodinho.
Nosso ex-mago teve que fugir. Fugiu para muito longe e viu de longe sua cidade ser destruida por guerras e mais guerras internas. Viu-a ser dividida em duas. Viu países brigando por ela.
Nesse momento percebeu que não poderia ter desistido de mudar o mundo com sua magia...
Correu atrás de pessoas como ele e as encontrou. Estavam mais perto do que imaginava. Dezenas delas. Escondidas, com medo, sem esperança.
Ao verem alguém determinado e com coragem suficiente para enfrentar aquele regime, finalmente se uniram e começaram a se preparar.
Naquele momento de união entre magos de diferentes especializações, muitas novas magias foram criadas, cada um ajudando com um pouco do que sabia.
Magias de explosões, magias de proteção, magias de cura, entre muitas outras.

Foram...

Todos protegidos com campos de força individuais, foram em direção ao líder para matá-lo.
Tiros foram disparados para impedi-los. Sem sucesso claro. A força de vontade deles era mais forte do que a força das armas.
Até que o inesperado aconteceu. Magias foram lançadas contra eles.
Todos ficaram muito espantados com aquilo, mas com a grande mente que possuíam logo entenderam o que realmente estava acontecendo...
Apenas um mago teria em mente uma idéia tão bem formada de renovação de uma sociedade. Ele achava que estava criando um mundo perfeito. Achava que suas ideias eram as mais certas. Achava que sua vontade que devia prevalecer...

Não era isso que eles estavam fazendo? Tentando impor suas ideias sobre uma nova. Tentando mostrar que a verdade deles que era a melhor. Tentando julgar o pensamento do outro com base no deles.

Quem estava errado? Ninguém.
Cada um com sua verdade.

Mas já era tarde demais para desistir. E eles não queriam desistir. Eles não deviam desistir.
Por mais que ninguém estivesse errado, a ideia deles era a que salvaria mais pessoas. Salvaria os que não possuíam a faísca renovadora da magia.

O final de tudo isso?
Vocês sabem... O regime foi derrubado. A cidade unida novamente.
Ainda existem seguidores daquele homem, mas uma ideia é impossível de ser dizimada com guerras.
Apenas com uma ideia melhor.

Você julga a sua melhor do que a do outro?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Peixes voadores.



Era uma vez uma gaivota que não gostava de comer peixes.
Ela quando pequena conversou muito tempo com um deles e achou super legal poder ver todos os segredos dos mares de perto. O peixe também achou surpreendente a possibilidade de se ver florestas inteiras lá do céu.
Foi uma realmente longa conversa e eles começaram a gostar um do outro. Resolveram morar juntos na linha do horizonte, onde o mar encontra com o céu.
Foram contar para suas famílias que iriam se casar mas, como esperado, foi uma conversa decepcionante...

Os pais do peixe disseram: Como pode trair nossa espécie dessa maneira e se unir àqueles que nos matam desde sempre? Só falta contar a eles como é aqui embaixo d'água, lugar onde eles nunca chegarão. Absurdo, absurdo!
Os pais da gaivota disseram: Como pode se rebaixar e querer se unir àquela subespécie? Só falta contar a eles como é nosso céu, lugar apenas para seres superiores como nós. Absurdo, absurdo!

Mas eles já estavam decididos e como o combinado, foram para o horizonte e lá tiveram um filho.
Uma criatura nunca antes vista. Corpo do pai e asas da mãe. Com certeza um milagre da natureza!

Um tempo depois a gaivota e o peixe morreram deixando o peixe voador sozinho entre o mar e o céu. Ele precisava escolher onde ficar. Resolveu então conversar com os avós.

Foi primeiro embaixo d'água.
Todos ficaram muito espantados com o que estavam vendo. Chegou até seus avós e eles o consideraram uma aberração, usada para espionagem pelas gaivotas. Um perigo para o cardume.
Foi depois em direção aos céus.
Todas as gaivotas ficaram espantadas com o que estavam vendo. Chegou até seus avós e eles o consideraram uma aberração, usada para humilhá-las. Uma vergonha para a revoada.

Assim nosso pobre peixinho voador foi condenado a ficar na superfície do mar para não ver os segredos subaquáticos e também não ficar perto demais das aves superiores.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Executivos...

Era uma vez um executivo de não muito sucesso.
Realmente ERA uma vez...
Sabe quando você acorda e acaba jogando tudo pro alto?
Ele fez isso...

Todos olhavam para ele sentado em sua sala mexendo no computador. Depois ele passava e ia pra sala de reunião. Depois ele tomava café. Ia embora. No outro dia repetia todo o processo.
Morava a 60 minutos de carro do trabalho, até perto levando em consideração que ele mora em São Paulo...
Tinha um cachorro no apartamento. Totó era o nome dele, afinal de contas ele tinha tanta coisa para pensar e gastaria tempo pensando em um nome bem feito pro cachorro? Talvez a única coisa que ele REALMENTE se importava em casa era ele, afinal o cachorro estaria lá sempre que ele precisasse, sem necessidade de marcar horário...
Ele namorava. Via a namorada aos sábados. Sempre assistiam um filme, comiam alguma coisa e iam para suas casas. O que ele não via era futuro no namoro mas enfim...

Certo dia ele acordou atrasado para sair pro trabalho e tinha uma reunião importante. Ficou desesperado coitado... Se arrumou correndo e quando foi procurar seus papéis para por na pasta, viu que Totó tinha derramado os papeis no chão e por cima outros papeis criando uma pequena pirâmide onde o cachorro estava deitado dormindo.
Foi aí que aconteceu...
Adivinhem o que ele fez? Jogou tudo pro alto... Cachorro, papéis, chaves... Tudo...
Foi para o trabalho sem nada, apenas com um contrato que ele conseguiu avistar do outro lado da sala, que havia voado junto com o cachorro...
Chegando lá, uma hora e meia de atraso, a reunião já estava terminando, seu chefe havia apresentado a campanha em seu lugar. Faltava apenas o contrato.
Ele entregou o contrato e ao lerem dizia: "Apartamento no primeiro andar, 3 cômodos + banheiro. Aluguel: R$400,00. Assinatura..."

Nunca mais o viram na empresa.

O futuro

Quando sentimos algo, mesmo não sentindo de verdade,
sentimos com toda a intensidade possível
seja qual for o sentimento, já que fomos criados para isso...

Quando nos pedem para fazermos algo
não exitamos em momento algum
e gastaríamos toda nossa bateria se necessário...

Nos querem cada vez mais perfeitos
mas nao percebem que quem precisa de se melhorar
são eles mesmos pois esqueceram de viver suas próprias vidas...

Depois que se cansam de nós
nos jogam em algum ferro velho
e compram um modelo novo

Tristes? Não, nosso HD está muito cheio pra ter um sentimento desse
estamos aqui com um sorriso enferrujado
esperando o dia de sermos derretidos e reutilizados como peças novas
coisa que nem lembro como é ser...

A magia como ela é

Lembre de tudo que você já aprendeu
Tudo que formou quem você é hoje
Agora esqueça tudo de uma vez
E crie sua nova realidade.

Viva a magia, sinta a magia, tranforme com a magia
Transforme o mundo a sua volta.
Se transforme

Acredite na sua magia e apenas nela
E depois acredite na magia dos outros
Só assim chegaremos à Ascensão!
Só assim chegaremos a algum lugar...

Não confie em ninguém
Todos a sua volta são suspeitos
E podem a qualquer momento acabar com você
Mas confie em todos
É a única forma de não se perder
É a única forma de esquecer e depois criar

Você sozinho pode mudar o mundo
Você tem poder para isso
Mas você sozinho é insignificante

Sempre pense antes de fazer qualquer ação
Faça de forma natural, de forma espontanea
Para isso, esqueça que você precisa pensar
E simplesmente deixe acontecer

Meu barquinho de papel



Certo dia eu estava brincando no fundo de minha casa com barro e areia. Havia chovido no dia anterior e minha rua estava alagada o suficiente para não ser possível brincarmos de esconde-esconde, futebol ou qualquer outra coisa... Estava eu sozinho imaginando ser um monstro gigante destruindo uma ilha de barro. Estava me sentindo o godzilla quando tive a ideia de brincar de pirata, mas eu nao tinha absolutamente nenhuma caixa de madeira pra fingir que era o barco entao resolvi usar as tres cartolinas que eu havia comprado para o trabalho escolar, alem do mais era impossivel ter aulas já que todo o bairro estava intransitável... Montei um barquinho de papel gigante com as cartolinas, coloquei-o sobre a poça e ele boiou, fiquei muito feliz com aquela cena.
O barco navegava pelo atlantico em direção ao triangulo das bermudas quando encontramos uma ilha que não deveria estar ali... uma ilha que não existia nos mapas. Muitas lendas eu já havia ouvido a respeito mas nunca tinha realmente acreditado na "Ilha da coluna de barro". Sempre ouvi falar que muitos tesouros se escondiam naquelas sujas paredes de "Terra Molhada", a cidade principal da ilha. Quando eu estava me aproximando para explorar todos estes imensos perigos ouvi uma voz vinda de longe. Uma voz furiosa que me fez tremer em meu barco...
A voz dizia: Pedro, volte imediatamente para dentro de casa, está começando a chover denovo e você já está todo sujo! Você não tem jeito mesmo menino...
E assim terminou decepcionantemente a aventura de um sonhador capitão.

Apresentação

Pretendo aqui postar alguns textos aleatórios que costumo escrever. Será mais como um acervo, com o propósito de guardar estes textos para, quem sabe, um uso futuro.
Obrigado pela visita.