sexta-feira, 25 de maio de 2012

Ataque dracônico

O dragão vermelho pairava sobre o castelo.
Toda a infantaria do rei estava sobre a muralha com a esperança de conseguir fazer alguma coisa para espantar o monstro.
Apesar de todas as armaduras pesadas dos soldados, as lufadas de vento das asas do dragão faziam todos recuar um passo involuntariamente.
Os arqueiros desistiram de tentar feri-lo. Além das flechas se desviarem com o vento, o couro do dragão era grosso o suficiente para não ser ferido por pequenas pontas de metal.
Quatro magos e quatro clérigos foram levados até as quatro torres do castelo, sendo um clérigo e um mago em cada torre.
O dragão se distanciou, pairou no ar dando meia volta e foi com toda a velocidade possível na direção de uma das torres.
O mago tentou acertá-lo com um raio verde, o monstro conseguiu desviar e, quando estava prestes a chocar com a torre, jogou suas asas para frente fazendo um impulso contrário para perder velocidade. O vento foi forte o suficiente para arremessar o mago e o clérigo na parede oposta a janela da torre.
O dragão foi na direção da próxima torre e os dois conjuradores já se prepararam.
Desta vez o dragão estava voando um poucos mais de lado, não diretamente na direção da torre. Os dois muito atentos perceberam que ele estava abrindo sua boca para soltar uma das poderosas baforadas de fogo. Rapidamente o clérigo conjurou um escudo mágico que os protegeu da baforada e o mago lançou uma grande bola de fogo no pescoço do dragão que recuou após a explosão.
Neste momento a infantaria que estava sobre a muralha começou a recuar para dentro do castelo e trouxeram para cima alguns canhões. Apesar de serem armas lendas, poderiam funcionar se o dragão estiver distraído.
A terceira torre foi avistada pela besta, que desta vez não foi em direção à janela da torre, mas sim á ponta da torre. Usando suas garras, todo o telhado foi destruído facilmente e o mago e o clérigo foram obrigados a descer as escadas para não serem atingidos pelos destroços.
O dragão se posicionou agora entre duas torres ainda intactas. O mago que havia acertado a bola de fogo tentou acertá-lo novamente sem pensar duas vezes. O dragão conseguiu desviar da magia, a qual acertou a outra torre, destruindo parte dela.
Aproveitando esta deixa, a infantaria disparou três canhões no dragão, que foi atingido por dois tiros na asa esquerda e acabou caindo na planície do lado de fora do castelo.
Um mago, um clérigo e um paladino sairam do castelo a galope na direção do dragão.
O clérigo duplicou o tamanho do pladino, que saiu em investida na direção do dragão.
Mais uma bola de fogo foi conjurada, desta vez acertando em cheio o dragão, que caiu deitado no chão. Aproveitando a queda, o paladino acertou com tudo sua lança no pescoço escamoso.
O dragão caiu sem vida e todos os guerreiros do castelo vibraram de felicidade.

No subsolo do castelo um alquimista fazia experiências com as escamas retiradas de um filhote de dragão vermelho.